Desde a puberdade a mama está sujeita a constantes alterações físicas e fisiológicas relacionadas com o ciclo menstrual, gravidez e menopausa.
O impacto da doença mamária nas sociedades ocidentais assume uma importância crescente dado que o cancro da mama continua a aumentar exponencialmente. Hoje 1 em 2 mulheres consulta o seu médico por doença mamária, aproximadamente 1 em 4 mulheres sofrerá biopsia mamária e 1 em 9 mulheres desenvolverá cancro de mama.
Ler maisCancro da mama
Embora as técnicas de reconstrução mamária sejam úteis para reconstrução de malformações congénitas e lesões resultantes de queimaduras e traumatismos, a maioria das doentes para reconstrução sofreram amputação da mama (mastectomia) por cancro.
O cancro da mama é um problema de saúde pública e é a principal causa de morte por cancro entre as mulheres. A sua causa é desconhecida, embora com vários factores de risco associados, nomeadamente um componente genético.
Não é claro se o atraso no diagnóstico, evidente ainda hoje, é devido ao medo da cirurgia mutilante ou da confirmação do diagnóstico de cancro. A mulher tem de se confrontar, não só com a realidade do espectro do cancro da mama, mas também com a deformidade da mastectomia; e esse medo e ansiedade podem levar algumas mulheres a adiar ou recusar o tratamento.
Reconstrução imediata
Em princípio, qualquer mulher em que é previsível ou que sofreu uma mastectomia é potencial candidata à reconstrução mamária; muitas vezes no mesmo tempo cirúrgico da mastectomia (reconstrução mamária imediata), de forma à doente acordar já com o volume da mama, tendo sido poupada à experiência de se ver amputada.
A aceitação psicológica da mastectomia e o impacto positivo da reconstrução mamária são maiores com a reconstrução mamária imediata, não se aceitando mais que a mulher tenha de viver com o defeito da mastectomia para suportar melhor as imperfeições da mama reconstruída.
No entanto, existem razões para diferir a reconstrução (reconstrução mamária secundária). Muitas mulheres simplesmente não querem submeter-se a mais nenhuma cirurgia do que a absolutamente necessária. Outras não conseguem pesar todas as opções enquanto se confrontam com o diagnóstico de cancro. Por vezes, é o próprio cirurgião que aconselha a espera, particularmente se a reconstrução for mais complexa ou por razões de saúde.
Timing
Em princípio, qualquer mulher em que é previsível ou que sofreu uma mastectomia é potencial candidata à reconstrução mamária; muitas vezes no mesmo tempo cirúrgico da mastectomia (reconstrução mamária imediata), de forma à doente acordar já com o volume da mama, tendo sido poupada à experiência de se ver amputada.
A aceitação psicológica da mastectomia e o impacto positivo da reconstrução mamária são maiores com a reconstrução mamária imediata, não se aceitando mais que a mulher tenha de viver com o defeito da mastectomia para suportar melhor as imperfeições da mama reconstruída.
No entanto, existem razões para diferir a reconstrução (reconstrução mamária secundária). Muitas mulheres simplesmente não querem submeter-se a mais nenhuma cirurgia do que a absolutamente necessária. Outras não conseguem pesar todas as opções enquanto se confrontam com o diagnóstico de cancro. Por vezes, é o próprio cirurgião que aconselha a espera, particularmente se a reconstrução for mais complexa ou por razões de saúde.
Técnicas de reconstrução mamária
A – Reconstrução mamária com expansor: o expansor é colocado após a mastectomia e expandido gradualmente. Numa segunda operação o expansor é substituído por um implante definitivo para igualar a mama oposta, que pode ser reduzida, reposicionada e aumentada. O mamilo e a areola são reconstruídos mais tarde.
B – Reconstrução mamária com retalho dorsal: o retalho é transferido do dorso para a parede anterior do tórax, permitindo criar uma “bolsa” para o implante mamário.
C – Reconstrução mamária com retalho abdominal: o retalho é tunelizado ou transplantado cirurgicamente para formar a nova mama, sem recurso a implante. A mulher pode beneficiar de uma abdominoplastia simultânea.